Ísis - ορισμός. Τι είναι το Ísis
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Τι (ποιος) είναι Ísis - ορισμός

Isis; Ísis (mitologia); Aset; Iset

Ísis         
f.
Pequeno planeta, descoberto em 1856.
42 Isis         
ASTEROIDE
42 Isis
Isis (asteroide 42) é um asteroide da cintura principal com um diâmetro de 100,2 quilómetros, a 1,89789582 UA. Possui uma excentricidade de 0,22279671 e um período orbital de 1 393,79 dias (3,82 anos).
ISIS (satélite)         
ISIS foi um programa canadense de satélites científicos usados no estudo da ionosfera terrestre. Isis I foi lançado em 30 de janeiro de 1969 e Isis II em março de 1971.

Βικιπαίδεια

Ísis

Ísis (em egípcio: Aset; em grego clássico: Ἶσις) foi uma das principais divindades na religião do Antigo Egito cuja veneração espalhou-se também para o mundo greco-romano. Ela foi mencionada pela primeira vez no Império Antigo como uma das personagens principais do mito de Osíris, em que ressuscita seu marido, o rei Osíris, e produz e protege seu herdeiro, Hórus. Acreditava-se que Ísis ajudava os mortos a entrarem no pós-vida da mesma forma que tinha feito com Osíris, também sendo considerada como a mãe divina do faraó, que por sua vez estava ligado a Hórus. Seu auxílio materno era invocado em feitiços de cura para beneficiarem o povo comum. Ela originalmente desempenhou um papel limitado em rituais reais e templos, porém era mais proeminente em práticas funerárias e textos mágicos. Ísis era retratada artisticamente como uma mulher humana usando um hieroglifo no formato de trono em sua cabeça. Ela assumiu no Império Novo os traços que originalmente pertenciam a Hator, a deusa mais importante durante o período antigo, passando assim a ser retratada usando a touca de Hator: um disco solar entre os chifres de uma vaca.

Osíris e Ísis tornaram-se as divindades mais veneradas dentre o panteão egípcio durante o Terceiro Período Intermediário, com ela absorvendo várias características de outras deusas. Governantes tanto do Egito quanto de sua vizinha Núbia ao sul começaram a construir templos dedicados principalmente a Ísis, com seu templo em Filas tornando-se um grande centro religioso para ambos egípcios e núbios. O poder mágico atribuído a ela era maior que o de todos os outros deuses, sendo dito que Ísis protegia o reino de seus inimigos, governava os céus e o mundo natural e até mesmo tinha poder sobre o próprio destino.

Durante o Reino Ptolemaico, quando o Egito foi governado e colonizado por gregos, Ísis passou a ser venerada pelos egípcios e gregos junto com um novo deus, Serápis. Esta adoração espalhou-se pelo mundo Mediterrâneo. Os devotos gregos lhe atribuíam características tiradas de deuses gregos, como intervenção no casamento e a proteção das embarcações nos mares, também mantendo ligações fortes com o Egito e outras divindades egípcias que eram populares no mundo helenístico, como Osíris e Harpócrates. A cultura helenística foi absorvida por Roma no século I a.C. e o culto a Ísis tornou-se parte da religião romana. Seus devotos eram pequenos em proporção dentro da população do Império Romano, porém eram encontrados por todo seu território. Seu culto desenvolveu festivais distintos como o Navigium Isidis, além de cerimônias de iniciação semelhantes a cultos de mistério greco-romanos. Alguns de seus seguidores afirmavam que ela reunia todos os poderes divinos femininos do mundo.

A veneração a Ísis acabou com a ascensão do cristianismo no decorrer dos séculos IV e V. É possível que sua adoração tenha influenciado algumas práticas e crenças do cristianismo, como por exemplo a veneração de Maria, porém as evidências para isso são ambíguas e frequentemente controversas. Ísis continua a aparecer na cultura ocidental, particularmente no esoterismo e neopaganismo, frequentemente como a personificação da natureza ou como o aspecto feminino do divino.